quinta-feira, 10 de abril de 2008

Distância do cumprimento.

Já faz um bom tempo que venho pensando na distância em que as pessoas se sentem confortáveis para se cumprimentar.
Reparem em si e nos outros.
Se a intimidade é grande é capaz de rolar berros de meia quadra para se cumprimentarem.
Se não existem vínculos lá muito grandes as pessoa se fazem de loucas para se cumprimentarem só quando estiverem perto.
É ou não é?
Aperto de mão também.
O mesmo vale para abraços. Conheço gente que por educação (só pode) abraça e beija no bochecha todos conhecidos que encontra.
Admiro este tipo de pessoa. Eu não consigo. Sou capaz de cumprimentar umas pessoas de perto, umas de longe, abraçar algumas, beijo na bochecha em outras, ou ainda, apenas acenar a cabeça. Mesmo todas pessoas estando no mesmo grupo no mesmo momento.
Me parece estar relacionado com a teoria do espaço pessoal.
Algo como, quanto mais intimidade existe entre as pessoas, mais uma pode se aproximar da outra sem causar desconforto.
Então não acho muito fora da realidade pensar que aconteça algo semelhante, porém invertido no caso da distância a qual uma pessoa demonstra para a outra que a percebeu.
Um tchau de pertinho pra você, já que não temos intimidade.




Postado por Ricardo Ceratti. (Enxugando os textos com a força da tendinite.)

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