sexta-feira, 26 de junho de 2009

Algoz.

Só existe uma pessoa que pode te derrotar.
Que pode realmente acabar contigo, te deixar na miséria.
Uma pessoa que sempre pôde e sempre poderá.
Que pode te derrotar sem o menor esforço e, muitas vezes até mesmo sem ter intenção.
Que te derrota de formas indiretas, que te derrota atavés dos outros.
Que te torna um "derrotado" em todos sentidos da palavra.
Uma pessoa de quem jamais conseguirás fugir ou te afastar.
Esta pessoa tão poderosa contra ti não é ninguém além de tu mesmo.
Podes não ser quem mais te fere ou agride, mas és tu o teu maior algoz.



Postado por Ricardo Ceratti.

sábado, 13 de junho de 2009

Alguém que valha a pena se declarar...

Não há nada nessa vida como ter alguém com quem se pode contar.
Alguém que vai te ajudar quando tu precisar, sem precisar pedir.
Alguém que vai te dar cobertura sempre.
Alguém que vai defender com a própria vida teu flanco mais desprotegido.
Alguém pra quem voltar no final do dia, da batalha, da guerra.
Alguém com quem se possa ter cumplicidade.
Alguém em quem confiar.
Alguém para admirar.
Alguém para amar.
Alguém que vai te curar dos ferimentos.
Alguém com quem compartilhar objetivos, construir algo.
Alguém que é tão a si que acaba sendo tu mais do que tu mesmo és.
Acima de tudo, alguém que mereça retribuição de todas estas coisas, sem a menor indecisão, a menor dúvida, não sendo nem um pouco sacrifício, esforço. Alguém por quem se tem prazer em retribuir a lealdade.
É... alguém para amar, sem dúvida.

E esta pessoa para mim completou mais um ano de vida. É um dia especial pra mim. É o dia que nasceu minha esperança de que o mundo pode ser melhor e a vida pode ser boa independente das inúmeras guerras diárias.
Certamente uma data a se comemorar.
Parabéns, meu amor! (eu não gosto de post-declaração, mas hoje merece)




Postado por Ricardo Ceratti.

Frase

Começando uma série de frases que eu acabo soltando quando converso com pessoas inteligentes.

Algumas vezes acho que me cobro demais, todas outras vezes acho que me cobro de menos.



Postado por Ricardo Ceratti.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Vida Turbo.

Nossa noção de tempo é tão esquisita.
Passamos 18 anos esperando por ter os tão esperados 18 de uma vez.
Finalmente poderemos entrar nas festas, beber, tirar carteira!!!
Pareceu uma eternidade! Duas, talvez.
E então passa-se dos 18 anos.
Parece que liga um turbo.
Logo já se tem 19. Um pouquinho e 20. Mais um tantinho, 21. Respira mais fundo e já fez 22. Pisca e chegou nos 23. E assim vai. Cada vez mais rápido. Cada vez se sente menos o passar do tempo.
O que antes parecia não querer passar, agora parece desesperado por escoar por entre as mãos.
Não consigo definir o motivo disso, mas consigo imaginar algumas hipóteses.
Talvez seja por não termos mais pressa para tudo. Passamos a fazer as coisas com a calma que a maturidade traz. E, talvez isso faça passar mais tempo.
Talvez não tenhamos mais todo aquele "pique" de antes, aquela energia. A preguiça começa a se aninhar.
Talvez a vida comece a nos cobrar as obrigações. A rotina, as "coisas chatas" acabam nos ocupando boa parte do tempo, que nem sentimos o tempo passar, pelo menos não sentimos ele passar da maneira que gostaríamos, ou seja, fazendo coisas que realmente gostamos, que nos dão prazer.
É... talvez a falta de tempo pra tocar pra frente os projetos paralelos, não vê-los se desenvolver, contribuam para a sensação de que o tempo passou muito rápido. Não ter conseguido fazer o que queria, não ter dado tempo de fazer o que gostaria.
Talvez tenhamos nos acostumados a fazer as coisas no automático, a fazer por fazer, a não ver a hora de tudo terminar. Não ver a hora da semana acabar, pra supercompensá-la no final de semana. Logo, nem durante o final de semana realmente se tem tempo para si. Isso quando não é preciso extender as obrigações da semana para o final de semana.
Talvez a vida esteja nos trazendo tanto desgosto que preferimos não olhar diretamente para ela. Não saborear, e sim, engolir.
Esse desgosto tem uma repercussão bem contraditória. Geralmente o desgosto vem do excesso de trabalho em função de ganhar dinheiro. Enquanto a forma geralmente encontrada para resolver esse desgoto é... gastar! Bem vindo ao Ciclo Vicioso.
Talvez seja falta de tempo, talvez seja conformismo, talvez seja pelo distanciamento com a própria vida, talvez seja a vagareza, talvez seja a falta de fôlego, ou, talvez, seja muito pior, talvez não passe do funeral dos sonhos.




Postado por Ricardo Ceratti.

Relações de Poder.

Relações de poder, por mais duradora que possa parecer, são tênues e finitas.
Eventualmente o jogo irá virar.
E... quando virar, você, que tanto abusou do poder, espera mesmo que aquela pessoa a quem você outrora tratava com tanta tirania irá lhe ser justa? Democrática? Lhe respeitará e pensará no seu melhor?
É, talvez seja hora de pensar melhor.
Talvez seja uma boa idéia pensar duas vezes antes de sair pisoteando pessoinhas.
Como vossa realeza se sentirá quando vossa estátua for derrubada? Quando vosso reinado terminar? Quando a deposição acontecer? Quando os oprimidos clamarem por retribuição ao opressor?



Postado por Ricardo Ceratti.