quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pára-choque do caminhão do Tio Ricardo VI.

Pessoas falsas conseguem o que querem com mais facilidade.


(Não sei porque insisto em ser sincero...)





Postado por um Ricardo Ceratti desapontado com a falta de senso de justiça do universo.

domingo, 27 de abril de 2008

Auto-mentira.

Temos um dom incrível! A capacidade de mentirmos para nós mesmos e de acreditar em nossas próprias mentiras.
Quando estamos nervosos para fazer algo nos dizemos milhões de motivos para não fazer. Se não fazemos nos reconfortamos dizendo "nem daria certo mesmo".
Quando não nos esforçamos direito em algo importante nos convencemos que aquele foi nosso melhor.
Quando terminamos um namoro nos dizemos "ela/ele não me merecia", mesmo que no dia anterior tivéssemos pensado justamente o oposto.
Se tomamos um fora ou a culpa é da pessoa que não sabe escolher ou foi algum tipo de preconceito (só por eu ser cabeludo...).
Se não somos contratados é a mesma coisa.
Se nos atrasamos a culpa é do trânsito.
Queimamos a comida? Fogão bem desregulado.
Engordou? Maldito refrigerante que não era diet que tomei naquela churrascada.
Não foi bem na prova? Professor sacana!
Errou algo no trabalho? Maldita guria que não parava de falar.
É ou não é? Ou seria "São ou não são"?
De uma forma ou de outra damos um jeito de reduzir ou zerar nossas responsabilidades pelo fracasso de todo tipo de acontecimentos.
E acreditamos!
E até conseguimos convencer os outros!
O melhor mentiroso é aquele que acredita em suas próprias mentiras.




Postado por Ricardo Ceratti.

Aceitação.

Descobri uma forma genial de conseguir aceitação em grupos não tão amigáveis. Podem achar que isto é assunto pro DQI mas não é pra tanto.
Por mais diferente que você possa ser das pessoas do grupo em questão, alguma pessoa vai ter algo em comum ou aproximadamente em comum. Aproveite-se disto, conquiste esta pessoa.
A maioria das pessoas é, querendo ou não, "maria-vai-com-as-outras". Ou seja, se uma boa parte do grupos o aceitar é provavel que todos o aceitem ou pelo menos o aguentem.
Outro fator importante é o fato de as pessoas se interessarem pelo que os outros se interessam. A grama do vizinho é sempre mais verde, não é? Isso acontece mais visivelmente em mulheres (sem machismo). Não dão o mínimo valor para aquele rapaz, aquela roupa, aquele curso, etc. Mas, basta uma amiga se interessar que a coisa (ou pessoa) de súbito se torna tão mais interessante.
Vai entender. Só sei que funciona. Faça o teste! Se não funcionar eu devolvo seu dinheiro.





Postado por Ricardo Ceratti.

O sono.

Como pode nosso realcionamento com o sono ser tão complexo?
Quando bebês só dormimos, praticamente.
Quando crianças odiamos ter de ir dormir. Sempre queremos ver mais televisão ou brincar. Dormir era a coisa mais chata do mundo.
Então passamos para o estágio "não quero". Dormir? Não quero. Acordar? Não quero (menos ainda). Nada melhor do que ficar durmindo o máximo possível. Se for inverno então nem se fala.
Após existe o estágio de gostar de ir dormir e gostar de se manter domindo (quem me acordar por bobagem, por exemplo, é beneficiado com o prazer de sentir minha frustração de tanto que eu fico mal-humorado).
E, atualmente minha relação com o sono é das mais estranhas, tanto que muita gente duvida da veracidade do que me acontece. Eu sinto preguiça de ir dormir. Isso mesmo! Preguiça. Vai entender.
Ainda assim adoro dormir. É somente em sonhos que podemos estar 100% realizados. E recarregamos as energias! Mágico.





Postado por Ricardo Ceratti.

Empurra com a barriga.

Todos nós, em maior ou menos grau, somos hábeis em fazer rodízio de tarefas.
Quando temos de fazer algo extramente chato, sempre damos um jeito de arranjar outra coisa para fazer. No geral encontramos uma outra coisa um pouco menos chata.
Passamos de estudar, que no geral é algo pelos 9 na escala; para arrumar o quarto (8); para fazer aquele trabalinho não tão demorado (7), para fazer aquele favor chato pro amigo (6); para ficar trocando de canais na televisão e confirmar o que já sabia, não há nada que preste a ser visto (5); para enviar currículos (4); para jogar conversa fora no MSN (3). Quando percebemos estamos fazendo coisas que consideramos legais: respondendo e-mail daquela amiga tão legal mas que mora tão longe, escrevendo no blog, vendo vídeos engraçados no youtube, jogando joguinhos, desenhando, etc.
O mais legal é que, quanto menor a diferença de chatisse entre as atividades, mais fácil é a aceitação da troca.
Eu por exemplo deveria estar lendo artigos pro meu TCC ou estudando alemão.





Postado por Ricardo Ceratti.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ditadura do saudável.

Tenho notado que cada vez mais os produtos alimentícios tem virado "light", "diet", sem gordura trans, etc.
É compreensível que surjam tais produtos, o que eu não entendo é que, em muitos casos, estes produtos substituem os antigos.
Eu gostava tanto de um determinado salgadinho que eu raramente comia. Agora ele tem "0% de gordura trans". Não é a mesma coisa. Não gosto mais tanto.
Ok, agora ele não entope minhas artérias ou sei lá o que a gordura trans faça. Mas eu comia tão raramente que dificilmente me causaria algum problema real. E agora não é mais tão bom.
O mesmo vem acontecendo numa grande variedade de produtos. Epedemia.
Cada vez menos nos é dada a possibilidade de escolher, de decidir por nós mesmos. Cada vez mais nos é empurrado o que é "bom". Sinceramente sinto como se tivessem me tratando feito retardado.
Que mal faria se existisse o que faz "mal" e o que faz "bem" e cada um escolhesse o que bem entender?
Ora se ainda podemos comprar cigarro, álcool, veículos velozes, (ainda bem, ainda bem, ainda bem) se inda podemos ver um programa "retardalizante" como novelas de intriguinhas ou o maldito bbb, se ainda podemos ouvir musicas que certamente prejudicam futuras sinapses, se ainda podemos ficar a 20cm da caixa de som em um show, etc.
Ainda podemos fazer tantas coisas que nos fazem mal. Podemos escolher se queremos fazê-las ou não.
Então qual o motivo desta sistematização culinária. Desta obrigatoriedade ditatorial, assim como o cinto de segurança.
Quem disse que todos querem ser saudáveis?
E se o prazer da vida de alguém for comer porcaria? Ok, vidinha medíocre, mas e se for a realização da pessoa?
E se alguém que adora comida bem gordurosa estiver com os dias contados? Não poderá aproveitar seus últimos instantes de vida comendo algo que lhe dá prazer. Este algo não existe mais.
Eu, por exemplo, gosto de doces. Se em algum momento eu estiver sendo amputado por causa da doença e com uma expectativa de uma semana de vida, digamos, eu certamente faria as últimas coisas que desejo e terminaria minha vida me empanturrando de doce.
Cada situação é uma situação e a liberdade de escolha deveria sempre existir na minha opinião.





Postado por Ricardo Ceratti.

domingo, 13 de abril de 2008

Comemoração.

Pode me chamar de pessimista, mas não consigo ver lado positivo nessas comemorações "corta-pulso" que temos.
Aniversário tudo bem.
Ano novo até vai.
Natal. Sério. Natal deveria ser somente para crentes, não acham? Senão podemos começar a celebrar todas comemorações de todas religiões.
Dia dos namorados. Pra...?
Dia do amigo. Serve o falso amigo também?
Dia do beijo. Hem? Não tem mais o que inventar?
Claro que podemos dizer que comemorar é sempre bom. Mas a realidade destas comemoração consumistas (no geral, ao menos) é que elas trazem algo inverso ao sentimento de comemorar.
Todos se mostrando super felizes e satisfeitos com suas vidas, enquanto tanta gente (acredito que mais pessoas do que do grupo dos satisfeitos) não tem muito o que comemorar, não estando lá bem satisfeitos.
Ano novo, legal, vamos lembrar tudo de bom que aconteceu neste ano que passou.
Dia dos namorados, legal, vamos beijar a pessoa amada.
Num país tão desigual como o nosso, com tantos escândalos, corrupção, crimes, violência, etc. Quais as chances de alguém aqui pesar o ano inteiro e o resultado sair positivo?
Com uma cultura tão individualista e de sacanear o próximo como a que está vigente não somente em nosso país, quantas pessoas estão namorando? E destas, quantas estão realmente felizes com a pessoa com a qual namoram?
Sinceramente estas datas (no geral) me parecem mais "des-comemorativas".
Não que atualmente me aflijam, ao contrário de seu efeito no passado. Mas assim me parece, pesando mais o que eu posso constatar das pessoas que me são razoavelmente próximas. Próximas o suficiente apenas para não precisarem da máscara de "5, 4, 3, 2, 1 ÊÊÊÊÊbaaaa! Feliz ano noooooovooooooooooooo!". Pára. Ninguém é tão feliz assim.





Postado por Ricardo Ceratti.

Abençoados sejam os Deuses.

Eu me espanto cada vez mais com as pessoas.
Sempre fui de honrar meus compromissos, se marco algo com alguém eu vou.
Mesmo que chova, que eu fique sem veículo, perca o último ônibus, precise de carona para conseguir pegar o tal do último ônibus, fique gripado, esteja cansado, etc.
Eu prometo, eu cumpro.
Mas tenho visto que cada vez mais as pessoas falam as coisas por falar, não cumprindo seus acordos.
Não percebem que tais atitudes servem somente para desvalorizar suas palavras.
Parando para pensar não tenho do qque reclamar na verdade. Esta geração de Deuses na terra estão, na verdade, nos abençoando com a idéia de permitirem que estejamos em sua companhia, estando no mesmo ambiente.
Quem somos nós, meros mortais (ou os poucos que ainda lembra o que significa ter palavra), para reclamar das decisões dos Deuses?
Deuses estes vindos de um universo todo especial chamado "Centro-do-Umbigo", no qual todas as coisas, vivas ou não, existem com o único propósito de servi-los. No qual nada existe em sua ausência (vossa ausência?). Universo que se comporta como as fantasias das crianças bem pequenas, que choram quando a mãe se afasta por acreditarem que a mãe deixará de existir ao se distanciar ou não ser mais vista.
Este não é o único problema. Estes Deuses controlam outros poderes também. Existe uma larga variedade de poderes e alguns Deuses têm alguns poderes, outros Deuses têm outros poderes e uma minoria (ainda bem) detém todos os poderes do Partenon!
Mas o pior está por vir! Estes Deuses estão se multiplicando! Antes raros, agora começam a aparecer por toda parte. Gerações e mais gerações de Deuses que nunca ouviram falar em "limite", "respeito", "regras", enfim, "educação".
A maioria das pessoas culpam os pais. Eu também culpava, mas não consigo acreditar que existam TANTOS pais incompetentes assim no nosso humilde planeta. Uma geração de incompetentes eu entenderia, agora, ano após ano de erros repetidos não me parece realista.
Me sinto velho ao dizer isso, mas direi mesmo assim: "Onde esse mundo vai parar?"





Postado por Ricardo Ceratti.

Exercícios.

Concluí que não estavam mentindo para mim. Exercícios realmente fazem bem, especialmente para o humor.
Fui para a faculdade de bicicleta sexta. Caminhei da Carlos Gomes com Plínio até a João Pessoa ontem.
E eis que hoje noto uma diferença! Eu costumava dormir umas 10 horas (ficar na cama, na verdade) e acordava cansado, com sono.
Hoje dormi em torno de seis horas e acordei bem disposto.
Acho que minha filosofia de vida (o Sedentarismo) não está sendo muito proveitoso, vou trocar.




Postado pelo animado Ricardo Ceratti.

sábado, 12 de abril de 2008

Pára-choque do caminhão do Tio Ricardo V.

Só ocorre aprendizagem quando se percebe onde se está errando.

(Meio óbvia essa mas mesmo assim.)





Postado por Ricardo Ceratti.

Reflexão Semi-Aleatória.

Será que um dia terei uma legião de acéfalos como seguidores do meu blog como tenho visto que anda ocorrendo por aí?
Eu sinceramente torço que não. Espero honestamente que as pessoas que se prestem a ler o que escrevo aqui tenham capacidade e inteligência suficiente para pensarem por si próprias.
(Já no TQI a história é diferente...)





Postado por Ricardo Ceratti.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Melancolia.

(Momento diário hehehe)
Saudade dos bons tempos.
Do tempo em que eu saia correndo da aula, voava pra casa, colocava o necessário na mochila, pegava a moto e me mandava pra uma cidadezinha do interior.
Das longas caminhadas na noite falando bobagem.
Da época em que amigos eram amigos. Só. Sem interesse, segundas intenções nem nada.
De ficar até amanhecer na rua, seja fazendo festa seja "namoricando".
De chegar da festa pela manhã e ter tanta coisa para conversar que mais uma hora que outra se passava no portão de um amigo.
De sentir o frio por ter "loqueado" de não voltar para casa, ir direto fazer alguma noite e voltar no sereno e a uma temperatura 1/3 menor de quando saira de casa.
Dos bobos toque de "lembrei de ti".
Trocar mensagens no meio da madrugada.
Sorrizo ao acordar com mensagem no celular.
Encontrar amigos que há anos não via e ir almoçar.
De encontros às cegas que rendiam meses de risos e muitas piadas internas.
De vínculo de verdade, de lealdade entre amigos.
De ficar a tarde inteira pendurado numa árvore conversando e comendo "joão-bolão".
De, sem prever nada acabar tomando um chopp no shopping.
De se matar rindo tomando cerveja com os amigos na redenção.
Tomar banhos de chuva inesperados.
De se apaixonar por alguém que conheceu ao acaso.
Puxar assunto com as pessoas do nada e se divertir com isso.
De ler sobre coisas novas.
De beber vendo desenhos para crianças e quase morrer rindo.
"Mangoliar" numa pracinha.
Dos tempos em que a grande preocupação era quanto tempo duraria aquele único par de tênis.
Junção para comer pizza e ver filmes.
De não ser todo acidentado.
Até de se acidentar.
De simplesmente beber na rua com os amigos.
De se prepar para a noite na casa de um amigo, bebendo, conversando, "teclando", cada um tocando um instrumento musical abobadamente e ouvindo música.
Daquele carro tão bem equipado...
Que quase me levou à morte.
De aprender termos nunca antes ouvido, "Fazida", à sombra de uma árvore com os pés numa cachoeira.
Nossa, saudade daquelas pessoas que eu não valorizava. Aquelas pessoas com as quais me diverti na despedida do colégio.
Saudade de explorar lugares novos.
De chegar imundo de uma "exploração" e dar de cara com uma câmera filmando os presentes, incluindo eu.
Saudade de ser bobo sem pressão.
Saudade daquele meu celular tiojolão que vivia caindo, se despedaçando e continuando a funcionar.
Mesmo celular que foi catapultado ao pular nas costas de algum amigo.
Das filosofias de bar. Filosofias de bêbados. Filosofias de sóbrios.
Saudade da época que eu era sociável antes de virar insociável para depois voltar a ser sociável.
Saudade de jogar futebol somente pela diversão. E apostar 0,50R$ no nosso time naquela partida. E perder pelo fato de eu ser o pior goleiro da história da humanidade.
Saudade daquela gravação para filme que terminou de maneira tão desagradável.
Saudade da vez que deixei passar de conhecer pessoalmente uma imensa amiga num show de uma banda que até hoje adoro. (Paraná é longe...)
Saudade de desejar com todas minhas forças que as distâncias se reduzissem...drásticamente,
Saudade daquela voz.
Saudade daquele termo.
Saudade daquele jeito de falar aquela palavra.
Saudade daquele abraço.
Saudade daquele cheiro.
Das aventuras que mais eram desventuras.
De tirar fotos ridículas.
De amores platônicos.
De amores desperdiçados.
Daquele filho que tomei emprestado por alguns meses.
De quando as idéias geniais (ou assim eu achava) vinham completinhas na minha cabeça.
Saudade de lagartear por horas.
De matar a aula de história que não ia dar em nada, para jogar basketball.
Daquele professor que nos emprestava a bola mesmo sabendo que estávmos matando aula.
Daquele "guardinha" que tanto tínhamos carinho.
De ser arrastado para fora da aula ouvindo a frase "Isso dae vai emburrecer a gente".
De ver o amigo limpando o suor nas cortinas da sala de aula, aproveitando que ninguém mais tinha chegado ainda.
De ir no cinema (custava míseros três reais na época e não precisava ser estudante!) entre o colégio e o terceirão.
Saudade da expectativa. De perguntar para minha mãe se "duas semanas é muito tempo?".
De ter me trocado no porta-mala do carro.
De andar com a moto jorrando óleo e sem força para acender um pisca. E mesmo assim encontrar as pessoas (com as calças e tênis sujos de óleo). E mesmo assim entrar em festas (aquele barco imundo).
De virar a madrugada conversando com aquela amiga. De ficar mais "um pouqunho" e isto se alongar até sete da manhã.
Saudade de coisas demais.
Saudade dos bons tempos, que eu os achava ruim. Será que um dia sentirei saudade do tempo em que escrevi sobre minhas saudades no blog?
Quero voltar e aproveitar tudo muito mais.
Voltar mesmo. Sei muito bem que mesmo o conhecimento de que aproveitei de menos não vai ter força suficiente para me fazer aproveitar melhor o presente e futuro.
Cada dia que passa mais é cobrado. É normal isto. Cada ano que passa é preciso demonstrar mais maturidade para receber aceitação. Ou avançar em alguns aspectos da vida (faculdade, emprego...).
Não sei. Não pode estar certo essa nossa vida.
Mesmo quando eu era criança. Nunca pude aproveitar direito. Por ser alto, as pessoas me consideravam mais velho. Por ter entrado mais cedo no colégio, as pessoas tinham certeza que eu era mais velho. Nunca podia ser uma criança retardada como a idade mandava que logo era considerado algo diminutivo. Custava me deixar ser feliz?
Custava. A culpa na verdade é minha, deveria ter imposto minha felicidade. Deveria ter aprendido muito mais cedo que a opinião alheia vale tanto quanto o quilo de fezes. Talvez menos...
Mas é a opinião alheia que nos abre ou fecha portas.
Maldito mundo ao avesso. Tudo (quase) está errado. Onde é o reset?
Grandes inovações, grandes maravilhas, mundo moderno. E daí? Eu aposto que as pessoas têm ficado cada vez menos felizes e satisfeitas com suas vidas.
Uma vez li algo. Dizia que provavelmente vidas em outros planetas evoluíram tanto que devem ter se deparado com alguma tecnologia que causou sua própria destruição.
Esse parece ser o caminho mais provável. Evoluimos tanto que acabamos não suportando a nós mesmos, nossas vidas, cotidianos.
Será que os Amish são mais felizes que nós, os tecnológicos?
Quanto mais eu me esforço por um rumo, menos eu pareço ficar de agrado com minha existência. Serei o único?
Palhaçada viu? Se existir encarnação, na próxima quero vir de gato. Gato de rua mesmo que seja.
Tá, chega. 06:15h e ainda não fui dormir.
Desabafo feito, se alguém se prestar a ler até o fim por favor pense a respeito do que eu disse.






Postado pelo insône Ricardo Ceratti.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Dicas para reconhecer ignorantes.

Um ignorante:
- Ri da cara das pessoas quando falam algo da qual não saibam ou usam um termo que não conheçam.
- Após aprender algo novo, sai quase imeditamante espalhando para os outros para mostrar como é culto. (Cultura adquirida nos ultimos cinco minutos... Um verdadeiro ignorante quer sempre aparecer)
- Ao espalhar, ri de quem não sabe o significado, chamando a pessoa de ignorantes. (Um verdadeiro ignorante não conhece "Humildade")
- Depois de alguns anos, ao conversar com a pessoa que o ensinou algo, reconta a história de forma invertida. Ficando o ignorante como tendo ensinado aquela coisa nova para a outra pessoa. (Ignorantes de verdade têm necessidade de se sentirem superiores)
- Por fim, só um ignorante de verdade para realmente se importar com uma coisinha e, esta coisinha de pouca importância virar parte tão grande de sua vida oca.

Como dizem os viciado em internet: Ficadica.





Postado por Ricardo Ceratti.

Vôo

Sabe o que me ocorreu hoje?
Eu morro de inveja do Santos Drummond.
Já pensou? Ficar montando algo que veio a revolucionar o mundo? Idéia e projetos TEUS (isso mesmo! Usei o "tu")! Peças tuas. Tudo, do zero.
E voar na própria "geringonça".
Imagina a emoção! Serio, chego a lacrimejar.
Quem dera fosse eu.
"Funcionou! Estou voando! FUNCIONOU!!! UAAAAAA!!!!"
Convenhamos, a maior inveja do ser humano é voar.
Mesmo a invejinha da regeneração de alguns animais, audição de outros, visão, olfato.
Mas, voar? Ganha todos. Ô se ganha.
Um dia espero ter dinheiro e tempo para me encarnar de inventar algo, criar com minhas próprias idéias e mãos algo que eu diga "AFUDE!".
Eu acho que todos deveríamos ter a possibilidade de gastar tempo e dinheiro com nossos sonhos.
Talvez esteja aí a realização pessoal que anda nos faltando como espécie.





Postado por Ricardo Ceratti.

Distância do cumprimento.

Já faz um bom tempo que venho pensando na distância em que as pessoas se sentem confortáveis para se cumprimentar.
Reparem em si e nos outros.
Se a intimidade é grande é capaz de rolar berros de meia quadra para se cumprimentarem.
Se não existem vínculos lá muito grandes as pessoa se fazem de loucas para se cumprimentarem só quando estiverem perto.
É ou não é?
Aperto de mão também.
O mesmo vale para abraços. Conheço gente que por educação (só pode) abraça e beija no bochecha todos conhecidos que encontra.
Admiro este tipo de pessoa. Eu não consigo. Sou capaz de cumprimentar umas pessoas de perto, umas de longe, abraçar algumas, beijo na bochecha em outras, ou ainda, apenas acenar a cabeça. Mesmo todas pessoas estando no mesmo grupo no mesmo momento.
Me parece estar relacionado com a teoria do espaço pessoal.
Algo como, quanto mais intimidade existe entre as pessoas, mais uma pode se aproximar da outra sem causar desconforto.
Então não acho muito fora da realidade pensar que aconteça algo semelhante, porém invertido no caso da distância a qual uma pessoa demonstra para a outra que a percebeu.
Um tchau de pertinho pra você, já que não temos intimidade.




Postado por Ricardo Ceratti. (Enxugando os textos com a força da tendinite.)

Ser a si.

O que leva as pessoas as serem mais um membro de modinhas?
Eu não sei se me impressiona ou me enoja, mas cada dia surge uma nova pessoa imitando alguém em algo.
Mesma tatooagem, se vestindo da mesma maneira, correndo atrás do blog do Lúcio Ribeiro pra saber o que gosta, forçando uma personalidade que não é sua para agradar os outros, etc.
Não me desce.
Como pode alguém não ser capaz de decidir por si próprio o que marcar como significante em seu próprio corpo, escolher a roupa que mais lhe agrada ou conforta, decidir por si seu gosto musical ou abrir mão de sua verdadeira natureza apenas para conseguir amigos.
Quem é o que é (tá, plágio), consegue as coisas do seu modo, pessoas!
Se aquele símbolo não diz muito sobre a sua pessoa, não tatue! Aposto que encontrará milhões de pessoas que o aceitarão pelo que é!
O mesmo vale para roupa, gosto musical e, especialmente, pesonalidade!
Mesmo que venha a ser o caso de estarmos falando da pessoas mais insuportável do mundo, alguém certamente gostará desta pessoas pelo que ela é.
Olha meu exemplo, não sou nem um pouco paciente. Admito que isto seja um defeito meu. Deixa meu defeito! É meu! Algumas pessoas podem não gostar. Hummm Vejamos, sete bilhões de pessoas no mundo. É, realmente, algumas pessoas não gostarem disso é O problema da minha curta existência.
Sabe o que é melhor? Eu consegui amigos e todo o conjunto de relacionamentos sociais sendo assim. Sério! Sem sequer disfarçar! E olha que eu sou chato na minha impaciência.
Proponho uma brincadeira para o mundo. Vamos brincar de sermos nós mesmos por um ano. Ok, ok! Uma semana pois estou ciente da dificuldade global em saber quem se é e de conviver com o seu Eu real.
Será que conseguem? Duvido.
Uma coisa eu garanto, o "mal estar na civilização" provavelmente diminua. Os casos de úlcera certamente diminuirão. Ansiedades e suas conseqüências, como uso de drogas, por exemplo, reduzirão dramaticamente. Menos tempo será perdido em rituais como nossos rituais de se aproximar das pessoas, fazer amizade, "acasalamento", etc.
Eu voto por menos burocracia na nossa vida. Não estou nem falando da burocracia de coisas de lei nem nada. Burocracia dos rituais. De perguntar "tudo bem?" para alguém que não temos o MENOR interesse na vida e, ainda por cima, só nos contentarmos se a resposta for "tudo bem".
É...admito, eu estou cansado.
Bora brincar de ser gente?





Postado por Ricardo Ceratti.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Cotas.

Estava conversando com uma amiga e ela brincou perguntando se não havia cotas para pessoas rosa.
Talvez devessem criar cotas para pessoas rosa sim!
As pessoas rosadas sempre foram discriminadas pelos seus colegas, chamadas de "porquinho" o que as levou a não conseguirem se concentrar apropriadamente nos estudos.
Elas acabaram não podendo fazer os trabalhos de campo por causa do sol.
Acostumadas com atividades de sombra, se tornaram frágeis, enquanto pessoas não rosadas podiam fazer todo tipo de atividade, ignorando o sol e se tornando mais resistentes.
Enquanto as pessoas rosadas acabam com esta desvantagem, as outras pessoas não são penalizadas de forma contrária.
Ora, se quem não é rosado pode ocupar todo tipo de profissão, nada mais justo que deixar as profissões "de sombra" (em geral mais intelectualizadas) para os rosados, não?
E para facilitar que eles ocupem tais cargos podemos criar cotas para rosados entrarem nas faculdades.
Deveria existir cota para pessoas sedentárias. Ora, todos sabemos que não se exercitar pode muit bem levar a um quadro depressivo. Desde quando alguém com depressão consegue estudar ou se prestar a adquirir conhecimentos novos? Cota neles!
Cotas para mulheres! Muito tiveram que ser donas de casa, muito foram proibidas de estudar, criticadas por estudar, criticadas por trabalhar, etc. Além do fato de existirem pesquisas de que mulheres recebem menos que homens. Neste caso, pelo jeito, ainda não chegou no estágio de pagar dívida social. Ainda está no estágio de explorar mais um pouquinho antes de dizer "O que fizemos não foi legal, vamos compensar". Cota pra elas daqui uns bons anos então!
Cotas para quem teve deficiência visual ou auditiva na infância. Por um bom tempo não conseguiam ler/ouvir o que era passado em aula. E mais! Os deficientes visuais por muito tempo eram ridicularizados ao serem chamados de "quatro olhos". Com a auto-estima destruída certamente são incapazes de competir com aqueles em forma com sua auto-estima. Cota neles!
O mesmo vale para gordinhos, muito ridicularizados e discriminados! Cota pra quem está acima do peso!
Cota pra feios, que, atualmente, são muito mais discriminados do que "pessoas de cor" (terminho bagacero). Feios não conseguem empregos de lidar com o público e, em caso de empate, o bonito é sempre preferido.
Cota para descendentes de Alemão. Muito discriminados na primeira e segunda guerras.
Cota para descendentes de Italiano, malditos espiões de Mussolini.
Cota para descendentes de Japonês. Sempre tivemos a dúvida se eles não estavam aqui para coordenar um bombardeio a algum porto na Bahia.
Cota para descendentes de Russo. Queriam nos bombardear, ainda bem que os EUA nos protegeram.
Cota para Norte-Americanos, malditos imperialistas com seu capitalismo selvagem que nos negamos a abrir mão.
Cota para os povos que não existiam na antiguidade, com muito menos passado, cultura ou evolução (ou não).
Cota para quem convive com periculosidade no emprego ou moradia, afinal o perigo não os deixa se dedicaram aos estudos.
Cotas para os que correm risco de contaminação, né?
Cota para quem não possui ADSL, afinal esperar até meia noite para conectar e ter uma conexão lenta atrasa os estudos e pesquisas.
Pra quem sequer tem computador em casa nem se fala.
Cota pros corajosos que assistem televisão aberta no domingo, todos sabemos como este tipo de programação destrói neurônios.
Assim como decorar estas músicas idiotas que são modinha. Adeus para "o pouco que sobrou" de neurônios.
Cota para alcoolistas. Quando não estão bebados estão bebendo. Quando não fazem nenhum dos dois estão de ressaca. Difícil estudar assim.
Cota para quem usa maconha, que fica retardado.
Cota para quem tem algum alejamento (exceto se perdeu apenas um dedo, neste caso ganha a presidência por oito anos ao invés de cota).
Cota para quem fala ou escreve algo errado, pois é muito ridicularizado pelos outros.
Cota para quem já fez algum curso superior, afinal já perderam tempo com estudos.
Cota dupla para quem faz psicologia, afinal todos problemas são facilmente resolvidos "colocando no cú" de quem faz psicologia ou é psicólogo.
Cota pra que tem tendinite ou burcite, que impede de fazerem muito esforço (escrever é esforço!).
Cota pra mim, afinal estou deixando de estudar para escrever mais um texto aqui.
Não vou nem entrar no mérito do racismo e ofensa que é dar cota, afinal não acredito que alguém aqui seja burro (cota para quem é burro!).
Tãopouco vou entrar no assunto de capacitação ou discriminação do profissional que cursou faculdade graças a cota.
Eu não, todo mundo já fala isso. Repetição enjoa (cota para enjoados!).
Minha opinião sobre cotas? Hummm. Cotas para quem não a percebeu ainda, pois são os maiores merecedores!





Postado por Ricardo Ceratti.

Página Resposta

Tive que escrever uma página resposta para a faculdade. De início achei que ia ser chato, mas até que foi divertido.
Em alguns momentos eu esquecia que era pra faculdade e usava um pouco do meu jeito de escrever aqui.
Bom, ignorando as poucas referências ao texto lido, é entendível meu texto mesmo sem ler o texto.
Segue:






O texto menciona a formação do psicólogo, seu currículo, o que é algo que eu também sou um crítico. Temos, na nossa faculdade um currículo de curral, que guia o rebanho no caminho desejado não pelo estudante e sim pelos formadores da grade curricular. Muito é visto de psicanálise em detrimento de um aprofundamento em outras correntes teóricas ou, pior ainda, do mero contato com algumas práticas possíveis ao psicólogo.
Acredito que este currículo deveria se aproximar do estilo que é o de artes visuais da UFRGS, no qual existe a obrigatoriedade de se cursar as cadeiras do primeiro e segundo semestre, os quais dão uma base para o entendimento e possibilitam a escolha de um rumo ou de um leque de interesses. Passado este estágio o aluno é responsável por decidir quais cadeiras fazer, qual linha seguir, que conhecimentos adquirir.
Não seria melhor se aquele aluno que percebe que psicanálise, psicologia escolar ou mesmo psicologia comunitária, não é algo que lhe atrai, que lhe interesse como futuro profissional, o possibilitando, assim, a focar seu tempo e esforços em outras áreas do conhecimento que, assim como as que ele não tenha se interessado, ele tenha tido pelomenos o contato e aprendido o básico, sendo assim capacitado de escolha?

Outro fato que li no texto que me chamou a atenção foi o fato de que o psicólogo internaliza a psicologia na sua vida. Todos estão constantemente analisando tudo e todos, se tornou hábito. Detectamos de longe características, patologias ou mesmo prevemos comportamentos. Não chego a dizer que isto seja algo ruim, porém é algo que nos (psicólogos) afasta “do resto” da população, levando muitos a temerem que os leiamos a mente ou nos considerar chatos por estarmos sempre analisando.
Por outro lado nos é posto nas costas o grande peso da profissão. Todas nossas atitudes são relacionadas ao fato de sermos psicólogos, como se, ao tornar-se psicólogo ou estudante de psicologia, deixamos de ser um ser humano, de ser “normal” e viremos um ser que não falha, que não se descontrola, que não faz loucura, que não brinca... enfim, um robô. Qualquer atitude incoerente com este comportamento de robô é rapidamente reprimida pela frase: “Um psicólogo fazendo isso!” ou “E olha que faz psicologia”.

Se referindo ao dito no texto sobre o aspecto de culto do curso de psicologia não tenho nem como discordar. Todos conhecimentos são só para quem cursa. Testes não podem ser vendidos para quem não tiver a carterinha do curso. É como se estivéssemos recebendo segredos universais (a maioria dos “segredos” nem é tanto assim) e que, na condição de “escolhidos” devemos proteger tais segredos. Detalhe: Qualquer um pode entrar no curso. Genial, não?

Por fim me deparei com algo que eu sempre pensei, o fato dos aspectos históricos e individuais de cada um e do julgamento que é feito a determinadas características. O psicólogo muito em inúmeras vezes é um “corretor” da sociedade, servindo para que os que não se enquadram no que as pessoas devam ser, sejam “consertados” para poderem voltar ao convívio normal. O que não é pensado neste momento que, algo que é considerado doença para alguns pode ser considerado normal para outros. Quantidade de uma característica para uns pode ser em nível doentio, enquanto para outros pode ser apenas o seu jeito de ser. Muito se popularizou as vontades dos “loucos” com filmes de esquizofrênicos, nos quais os personagens se recusavam a tomar remédios que os “consertavam” pois estes lhe tiravam aspectos que eram de extrema valia para os mesmos.





Postado por Ricardo Ceratti, o cara que não organiza direito os pensamentos de dia.

sábado, 5 de abril de 2008

Vida do avesso.

(Aproveitando o ânimo)
Uma constatação breve.
Já perceberam como temos o costume de não brincar direito com a vida?
Mal nasce e temos que estudar, escola. Escola, pfff. Escola é barbada. É, mas nos dias de hoje "temos que capacitar nossos filhos, os futuros profissionais". Então lá vai a criança para curso de lingua estrangeira e esporte e junior achievement e arte marcial (meninos) / dança (meninas) (ou ignora o parênteses) e aula de música e e e e... AAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Mas, ok. Se tudo passa...
Então é faculdade. Faculdade é barbada. É mas precisamos fazer estágios voluntários para formarmos currículo e estágios obrigatórios e entrar em grupo de pesquisa (mesmo não querendo ser pesquisador) e atividades extra-curriculares com suas semanas de palestras e e e... preciso repetir a expressão?
Terminou a faculdade! Pós ou emprego? Bem, do pós não precisa se afastar muito dos "e" da faculdade.
Emprego então. Especializações e se informar das inovações e treinamentos e cargos de chefia e ficar a mais no emprego e levar trabalho para casa (afinal, tem que impressionar para subir no cargo) e...
Humm. Difícil não ver um padrão.
Então a tão esperada aposentadoria! Aeeee!
Nada para fazer (ou não, todas generalizações não devem ser consideradas como generalizações, ok?) e quase (ou totalmente) sem círculo social (uns morrem, uns se mudaram, uns não deu tempo de manter o contato...) e sem hobbies (uma vez li uma tirinha genial. No início é uma criança que se encanta com um rapaz preparando cachorro quente se não me engano. Nos outros quadrinhos ele aparece estudando e a memória de fazer cachorro quente vai se apagando. No último está ele como astronauta. Triste e sem aquele sonho simples. Entenderam meu argumento? Passa tanto tempo fazendo coisas para se dar bem na vida que perde de vista os sonhos) e...
"Se liga aí que é hora da revisão."
Quase a vida inteira correndo para conseguir emprego, estabilidade financeira, dinheiro, dinheiro, dinheiro. Almejando o dia que se aposentará ("o dia em que seremos felizes"). Se aposentará e se entediará. E se encontrará com tempos demais em mãos.
Depois de quase a vida inteira correndo é ganho o direito de não fazer nada. E morrer.
Não seria melhor fazer as coisas com menos pressa ao longo do tempo? Aproveitar melhor todas fases da vida? Ter tempo para fazer o que dá prazer mesmo que não traga nenhum lucro ou melhoria no emprego? Poder curtir com os amigos (ahh se eles parassem um pouco também)?
Sinceramente não mes desce.
Me deixa que não sou uma máquina de produção em massa.




Postado por Ricardo Ceratti.

Ps.: Antes que alguém seja imbecil suficiente de perguntar. Eu SEI usar vírgulas SIM!

Depressão??

Posso ser super simplista? Me permitem?
Por experiência própria concluí que uma depressão leve é facilmente curada com poucas ações. Fazer um pouco das coisas que estão faltando na vida.
Eu andava triste (momento diário) e não sabia como consertar. Levando uma vida sedentária, sem metas nem desenvolvimento.
Como consertei essa tristeza?
Um pouco de exercício físico, tocar um pouco de baixo, resolver umas pendências, traçar umas metas e me encaminhar para a realização destas.
Pronto. Melhorei. Muito.
Obviamente que estou sendo super simplista e obviamente que este tipo de coisa não se aplica a uma depressão "de verdade".
Como quando eu me sinto mais animado depois de dormir e uma pessoa sábia "folga" em mim: "Era só dormir né?" Com tom irônico.
Mas eu realmente acredito que devemos encontrar meios de conciliar coisas importantes e, pelo jeito, necessárias em nossas vidas. Correria e obrigações sempre não tem quem aguente.
E viva a geração dos remédios!




Postado por Ricardo Ceratti.

Intenções...

Voltei. Muito tempo se passou desde o último post. Tempo demais pro meu gosto.
Não andava com humor para postar.
Mas chegar de frescura!
Como é lindo o processo de aprendizagem do ser humano, não?
Concluí uma coisa de família ao refletir sobre um "causo". Pensei em "reportar" para minha mãe (autoridade da família... sério) mas concluí que era melhor não.
Nem sempre perceber algo, ter boas intenções e se esforçar são bem recompensados.
Aposto que já aconteceu com todo mundo de fazer algo na melhor das intenções e ser mal-interpretado ou de resultar em efeitos desagradáveis. E o pior! Efeitos desagradáveis pra quem estava com boas intenções e, muitas vezes, não fez nada de prejudicial ou nada relacionado com a história.
E é com base nestas experiências que calamos. Deixamos de dar nosso parecer para não pormos o nosso "na reta".
Para algumas pessoas estas experiências são mais freqüentes, o que acaba ganhando um potencial reforçador ainda maior.
Infelizmente em muitas ocasiões aprendemos "bem demais". Deixamos de nos importar pelo outro, deixar de nos esforçar pelas coisas, deixamos de ajudar alguém que esteja necessitado.
A culpa é de quem deixa de fazer algo? Não. Muito pelo contrário! Esta pessoa está apenas desempenhando seu papel de ser com pelo menos um neurônio e exercendo o que chamamos de "aprendizagem".
O problema, ao meu ver, é cultural. Eu explico. Cada vez mais as pessoas estão sendo punidas por terem boas intenções. Cada vez mais existem segundas intenções para todos os atos. Cada vez mais é visto segundas intenções até nas atitudes mais inocentes.
Qualquer dia desses completaremos nossa nobre meta de acabar com a benevolência e o altruísmo do mundo.
(Acho que vou parar de escrever, cada vez me desaponto mais conosco.)





Postador por Ricardo Ceratti.