sábado, 27 de março de 2010

Relacionamentos

É inevitável que num relacionamento busquemos qualidades que são compatíveis ou superiores às nossas.
Não digo uma "ficada" nem um "namorico". Digo para aquela pessoa que escolhemos passar a vida junto. Nem que não dure nem perto da vida toda, mas que haja a sincera intenção depois do período "fogo de palha".
Desta forma, buscamos, de certa forma, nossas qualidades (ou o que enxergamos como qualidades) nas nossas escolhas.
É narcisista da nossa parte? Certamente.
Mas talvez seja o jeito que funcione. Vai que seja a evolução? A maneira que a natureza encontrou de tornar possível o amor (pelo menos como o conhecemos)? Ou apenas de unir as pessoas por um longo período?
Obviamente toleramos diferenças. Toleramos um menos, desde que seja compensado por um mais. Dois, talvez.
Muita coisa é tolerada, porém me parece que quanto mais prezamos uma qualidade que possuímos, menos toleramos sua discrepância em nossas pessoas escolhidas.
E, de certa forma e em muito menor grau, o mesmo acaba valendo para as amizades.




Postado por Ricardo Ceratti.

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