domingo, 11 de maio de 2008

Inserção.

Uma coisa que observei é que as pessoas, no geral, se utilizam de docilidade, amigabilidade e boa aparência para entrarem em um novo ambiente.
Assim como outras decidem, de propósito muitas vezes, fazer justamente o contrário, ou seja, atacar a todos com suas palavras, ações e aparência.
Porém com o passar do tempo a pessoa acaba ganhando um lugar para si, não precisando mais de mecanismos para se inserir. E este lugar dificilmente muda.
Este tipo de comportamento não é nenhuma novidade nem para seres humanos nem para animais.
Teóricos acreditam que a aparência de filhotes e bebês é "bonitinha", "engaçadinha" como forma de defesa. Para que os outros seres, especialmente da mesma espécie, não sejam agressivos com o novo ser. Pelo contrário, protejam o recém chegado.
Ao entrar num ambiente novo este mecanismo se repete. Afinal, no que se refere à vida daquelas pessoas somos recém-nascidos.
Acredito que a única diferença é a capacidade, através da aprendizagem e do pensamento (lógico?) decidimos quais mecanismos utilizar (agora temos a fala para que disparemos nossa personalidade, além de espelho para ajustarmos nossa aparência), quando utilizar e o quanto utilizar.
É... pelo jeito não mudamos tanto assim ao longo da vida.




Postado por Ricardo Ceratti.

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