terça-feira, 11 de agosto de 2009

Vil e asqueroso.

Está se aproximando. Está começando a me infectar. Já sinto sua imundícia começando a roçar na minha pele.
Finalmente começa a me atingir esta doença que tanto rastejou na minha volta.
Cada dia que passa se alastra mais, força-me a sentir sua presença.
A cada momento me consome a energia, me drena as forças, me nubla o pensamento, me enfraquece a convicção, me desanima, me cansa.
E sei bem que existe cura para esta doença.
Eu sinto a cura.
Sei que não está longe. Talvez esteja até perto.
Sinto, mas não consigo vê-la.
Não consigo alcançá-la.
Agarrá-la.
De que adianta estar perto se não tem como ter uma idéia de quando verei a luz no fim do túnel?
Não poder contar os dias para encontrar essa nova vida.
Não poder se organizar, se preparar para quando se libertar.
Não poder segurar a cura com todas as forças.
É... acho que devo me contentar com a sutil esperança trazida por senti-la indefinidamente próxima.
E esta esperança que se contente com a companhia da minha indignação e da minha obstinação.



Postado por Ricardo Ceratti.

Um comentário:

Nathália Glasenapp disse...

Quando olho só pro lado esquerdo do azul do teu blog, o lado direito fica mais claro. Isso é normal? Acho que tô vesga!!!

Te procurei no orkut e não te achei, desgraça! Saiu? Sumiu? Ou o cabelo cresceu de novo e te ocultou completamente? Huahauha!

Olôco!

Bjooos!