sábado, 22 de agosto de 2009

Assassinos da mente.

Malditos sejam os assassinos da mente!
Esta corja imunda que passa corrompendo e destruindo tudo e todos que mais amo e prezo. Bem como tudo que há de belo, de puro, de bondoso, de honesto, de saudável neste mundo.
Estes covardes que escondem-se atrás de suas imortalidade, de seus invitáveis golpes, de sua incorporiedade que os impede de serem alvejados, de serem golpeados da mesma forma que golpeiam!
Frustram-me a vida, tentam, a todo custo, tirar-me tudo. Tentam tornar tudo vazio, morto por dentro.
Invulneráveis golpeadores de golpes inesquiváveis, sorriem da própria sorte. Usam seu poder para tornar em pântano toda floresta que avistam. Divertem-se. Divertem-se constantemente, cada vez mais e mais, de seu doentio ‘hobbie’.
Assassinos da mente, que vivem aqui e ali. Que vivem no bom e no mau, no próximo e no distante, no dia e na noite, que vivem em ti hoje, amanhã, até, em mim.
Ah, não! Afasta-te que em mim não deverás estabelecer moradia! Agora foste longe demais! Será? Será longe demais? Para quem não conhecer, sequer perto, apenas colado, apenas um onde pensam dois. Onde eu penso “dois!”!
Pois bem, que venhas! Não posso impedi-lo! Posso apenas lutar para ficar acordado e não deixar que eu seja fantoche.
Pois bem, que venhas! Venha de uma vez, em mim e no outro. Venha em todos, espalha-te, corrompa! Que venhas!
Conheço tua podridão, o que há de mais profano no mundo. Mas quero que saibas que conheci a maior beleza, o que há de mais puro no mundo.
Então, que venhas! Venhas, mas saibas de uma coisa. Saibas que até o maior dos monstros possui um medo escondido, possui os seus monstros!
Se devo me sujar com tua inquilinês, com tua vizinhança, ah! não penses duas vezes se hesitarei em me sujar mais para buscar os teus monstros!




Postado por Ricardo Ceratti.

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