sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um dia a perseverança acaba.

Bom, aconteceu.
Ok, talvez não tenha sido agora, mas acho que agora que percebi.
As pessoas, suas atitudes, situações, compromissos, etc. finalmente me venceram, me dobraram.
Por muito tempo aguentei firme e forte no meu humor, na minha personalidade. Mas isso não dura para sempre.
Há um bom tempo (um bocado de meses) esta cadeira problemática que eu tanto passo tempo sentado, vem prejudicando minha coluna. Resultado? Dor nas costas, má postura e a necessidade de pensamento focado para me lembrar de me endireitar.
Assim como há um bom tempo (um bocado de meses) eu tenho aguentado algumas coisas que eu não creio que deveria. Sinceramente acho que alguns pecados eu já paguei. Mas, ainda assim, ainda chega até a minha pessoa as punições para os mesmos.
E agora noto que fui vencido. Aquele jeito leve não me acompanha mais. Algumas pessoas que eu tanto fiz questão no passado já conseguiram criar um caminho para sair de vez de minha vida, enquanto outras insistem em criar o mesmo caminho. Insistem por mais que eu as tentasse impedir. E agora não impeço mais.
"Viva e deixe viver". É assim a frase, não é? Pois bem. O "tempo" conseguiu transformar um cara insistente e dedicado em um cara que não está nem aí.
E sabe o que é pior? Duas coisas, acredito eu:
1) Eu me sinto mal por esta ausência de luta.
2) Tenho notado que existem cada vez mais pessoas nesta situação.
Vivíamos a tal da gerção do "shit happens". Acredito que estamos virando a geração do "whatever" (além da eterna geração anti-EUA que adora usar termos em inglês, né?).
Espero encontrar uma saída contra este mal do "tanto faz". Toda ajuda será muito bem-vinda.




Postado por Ricardo Ceratti.

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