Percebi uma coisa.
Uma coisa que agora me parece tão óbvia.
Mas, concluí que os príncipes encantados buscam donzelas em apuros. E vice e versa.
Cada pessoa tem suas características e busca por pessoas que complementem suas características.
O príncipe encantando tem uma necessidade de heroísmo.
Ele não se contentaria com a moça de classe média que tem uma rotina bem definida e nunca sofreu nenhuma tragédia.
Ele precisa de uma moça que necessite do seu heroísmo. Precisa pô-lo em prática. E precisa ser reconhecido como herói, ao menos pela donzela em perigo.
O mesmo vale no outro sentido.
A donzela em apuros não se contentaria com um cara legal, trabalhador, que quer o bem dela e tenta agradá-la.
Se o cara não fizer gestos heróicos, ela provavelmente não se interessará. Por melhor que o rapaz seja.
Da mesma forma são nossos relacionamentos não-fictícios.
O homem submisso só vai se contentar quando estiver com uma mulher dominadora, que mande e desmande nele.
Assim como a mulher dominadora não terá paciência para manter uma relacionamento com um homem com vontade própria.
Um homem adepto dos "prazeres" da infidelidade irá buscar uma mulher que finge não ver as escapadas.
E a mulher com vocação para "corno manso" provavelmente achará que "falta algo" naquele homem tão fiel e dedicado à ela.
Uma mulher masoquista vai buscar ser "mulher de brigadiano".
Assim como um homem que acha que bater na mulher é a solução dos problemas, não vai se interessar por uma mulher que se imponha.
Claro que não é uma regra.
As pessoas dos exemplos podem se dar muito bem com outros "tipos" de pessoas.
Mas não acredito que se dariam tão bem quanto com seus "pares".
É...
As pessoas não são tão imprevisíveis no final das contas.
Postado por Ricardo Ceratti.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
rá. fudeu. eu não estou em apuros. e quando estou, eu tento resolver sozinha.
melhor logo virar a bruxa má, né?
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