Na vida assumimos muitos papéis. Para cada pessoa e situação temos um papel diferente, mesmo que a diferença seja pequena. Mesmo que nem percebamos que exista diferença.
Em maior ou menor intensidade, amplitude ou até mesmo talento, somos todos atores.
Mas, parando com a obviedade, é interessante perceber o quanto isso nos afeta.
Um papel que interpretamos por muito tempo ou com muita dedicação pode acabar nos convencendo de que é quem realmente somos.
Em alguns casos chegamos a esquecer quem realmente somos, perdemos o caminho de volta para o "Eu (mesmo)".
Existem pessoas que, por não gostarem de quem são ou por temerem olhar para si próprias, acabam "pulando" de papel em papel constantemente. Trocando a maquiagem, escolhendo uma nova máscara, enganando, enganando a si.
Claro que esta poligamia de personalidade possui sua utilidade: Pode servir para se defender, para conseguir algum benefício, para não se incomodar, para fazer amigos, conseguir um emprego, conquistar romanticamente alguém... Mas me parece um caminho muito perigoso para ser levado como profissão, estilo de vida e hobbie ao mesmo tempo.
Se perder nas próprias mentiras, nas próprias máscaras, pode se tornar um desafio imenso para que se encontre o caminho de volta. Pode ser tornar uma tática evasiva cujo efeito colateral é a perda da própria sanidade.
E, na minha humilde opinião, dinheiro se ganha, amores se conquista, amizades são recuperadas ou novas são feitas, emprego se consegue outro, mas a sanidade, uma vez perdida, pode, com facilidade, se tornar um "bem" irrecuperável.
Postado por Ricardo Ceratti.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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2 comentários:
Adoreeeeeiii!!
Um bejão
Isso é uma grande verdade. Amei cada frase de seu blog. Parabéns abraços Heudes
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