domingo, 23 de novembro de 2008

Ilha.

Já pensou um lugar isolado do resto do mundo.
Um lugar onde as pessoas são sinceras.
Onde as pessoas agem de maneira natural. Não modifiquem sua maneira de agir para controlar as ações e reações alheias.
Onde as pessoas façam o que dá vontade sem se preocupar com o julgamento dos outros. E que não se preocupem com o mesmo pelo simples fato de que não haverá julgamento.
Onde a vida seja tão declarada que não deixa espaço para segundas intenções.
Onde as pessoas não precisem ficar pensando sobre como agir. Sua forma natural e instintiva de agir será a mais adequada.
Um lugar onde não existam obrigações ou leis que as pessoas não entendam ou concordem.
Que a boa convivência seja motivada pelo respeito e não por leis ou julgamento externo.
Que as pessoas trabalhem pela motivação da busca de seu sentido, do desenvolvimento prazeiroso de suas capacidades e criatividade. E não pela sobrevivência ou acúmulo de riqueza.
Um lugar onde a inveja e a cobiça não existam.
Um lugar onde cada um possa se voltar para si, para o que lhe fará bem, para o auto-conhecimento e, em conseqüência deste foco, aprenda a dar espaço e a compreender os outros. Ou seja, um investimento no individual que se reflita no social, no grupal. E condições da totalidade que encoraje o desenvolvimento da parcialidade.

Talvez um dia exista tal lugar. E tais pessoas...




Postado por Ricardo Ceratti.

3 comentários:

Helen disse...

sonífera ilha (?)

(me veio na cabeça na hora :B)

The Drunken Scientist disse...

Eu acho que sono seria a última coisa que eu sentiria...
Talvez num ambiente assim "durmir" cairia um pouco na minha escala de coisas que eu prefiro.

Helen disse...

é, eu também pensei nisso, sono e tédio longe!

magavilha né.